sexta-feira, 1 de agosto de 2008



Hoje, 1° de agosto, é comemorado o Dia do Selo Brasileiro.

O primeiro selo foi o selo negro de um penny (one penny black), surgido na Inglaterra em 6 de Maio de 1840. A ideia foi de Sir Rowland Hill, membro do Parlamento do Reino Unido, para que fosse o remetente a pagar a tarifa, pois antes da criação do selo, o destinatário é que a pagava, criando um enorme número de devoluções.

O Brasil foi o segundo país* a emitir um selo postal, depois da Inglaterra. No dia 1 de Agosto de 1843, o Império lançou os primeiros selos brasileiros, a série chamada Olho-de-boi, com os valores de trinta, sessenta e noventa Réis.
Após, seguiram-se os selos conhecidos como "Inclinados" (1844), Olhos-de-cabra (1850) e os Olhos-de-gato (1854).
Quanto aos selos comemorativos, os primeiros foram emitidos em 1900, em comemoração ao 4º Centenário do Descobrimento do Brasil e em 1906 foram feitas emissões comemorativas com repercussão no exterior, celebrando o 3º Congresso Pan-Americano. Em 1903, o pintor
Eliseu Visconti participa de três concursos de selos postais e cartas-bilhete, organizados pela Casa da Moeda, num total de dezesseis projetos. Declarado vencedor dos três concursos em janeiro de 1904, os projetos de selos postais de Visconti jamais seriam executados, supõe-se que por falta de recursos. No entanto, a aceitação que tiveram por parte da imprensa especializada, inclusive na Europa e na América, foi comprovada pelo número de vezes que foram publicados, inclusive na revista francesa L’Illustration que reproduziu todos os projetos de Visconti. Tendo sempre a mulher como principal protagonista, Visconti representou os fatos mais significativos da história do Brasil e homenageou ainda as artes, o comércio, a indústria, a correspondência, a energia elétrica e a aeronáutica.
Em 1920, foi criado o serviço aéreo, que teve selos exclusivos no período de 1927 a 1934.
Em 1938, em comemoração à 1ª Exposição Filatélica Internacional - BRAPEX, no Rio de Janeiro, foi lançado o primeiro bloco comemorativo.
A grande maioria dos selos comemorativos brasileiros tinha impressão em uma só cor, até 1968, com as mesmas técnicas e deficiências dos selos ordinários. A partir daí, surgiram melhorias significativas no processo de impressão, principalmente no que se referia ao tipo de papel, às técnicas utilizadas e aos mecanismos de segurança contra falsificações.
Com o surgimento da
ECT - Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, em 1969, artistas plásticos e desenhistas promissores foram contratados para melhorar a qualidade das nossas emissões comemorativas e a Casa da Moeda (inicialmente os selos eram emitidos pelo American Bank Note - NY) foi reequipada para garantir uma impressão compatível com o novo padrão, além de providências para incrementar a Filatelia no país.
Com a modernização, em sua concepção artística, os selos brasileiros tornaram-se mais atraentes e competitivos, obtendo importantes prêmios internacionais. Entre as emissões premiadas o bloco "São Gabriel Padroeiro dos Correios" (1973), o selo "Imprensa - Bicentenário de Hipólito da Costa" (1974), o selo "Dia Nacional de Ação de Graças" (1976), a série "Folguedos e Bailados Populares" (1981) e o bloco "Literatura de Cordel - Lubrapex 86" (1986).

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